O Coletivo

Blog do escritor Juliano Rodrigues. Aberto a textos gostosos de quem quer que seja. Contato: julianorodrigues.escritor@gmail.com

quinta-feira, 8 de março de 2018




CRISES DE IMAGEM AUTO-INFLIGIDAS: FAKE NEWS NA ERA DA PÓS-VERDADE


Juliano Barreto Rodrigues




Não preste atenção no que escrevem de ti, só meça [o texto] em centímetros”. Andy Warhol


1. Pós-verdade e Fake News


Pós-verdade”, expressão eleita pelo Oxford Dicionaries como a palavra do ano em 2016, é um adjetivo que qualifica uma era em que os fatos objetivos valem menos do que os “achismos”, as conjecturas. Ou seja, um tempo em que o apelo às crenças pessoais e à emoção influenciam mais a opinião pública do que a realidade dos fatos. Na prática, evidencia a criação e utilização deliberada da mentira (pura e simples ou bem elaborada), para determinado fim, alcançável via canais de comunicação.
A maior dificuldade é que a notícia checada e bem veiculada está em baixa e disputa espaço com a notícia informal, produzida e propagada pelas redes sociais. Estas, por sua vez, privilegiam a comunicação 'não oficial' chegando a casos como do Facebook, que alterou seus algoritmos para limitar a postagem dos sites de notícias em benefício das postagens pessoais, meramente opinativas. Pior ainda, estamos na época do “telefone sem fio”, aquela brincadeira em que um enunciado vai sendo repassado (e aumentado ou diminuído, ainda que não intencionalmente), até que se torne totalmente distorcido.
Uma notícia veiculada na rádio no dia 1º de março de 2018 informou que as agências de comunicação estão, preponderantemente, aproveitando conteúdo já repercutido, maquiando-o para não ser considerado plágio, e replicando-o em seus próprios canais. O problema é que, nesse processo de “maquiagem”, quem reconta aumenta um ponto: sem checar ou aprofundar dá sua nuance, sua interpretação, argumenta algo, sugere e supõe. E sempre para mais, para satisfazer aquilo que Guy Debord classificou como a “Sociedade do Espetáculo”, e que Mário Rosa identifica mais apropriadamente – para os fins da discussão deste ensaio – como a “Era do Escândalo”.


2. Novas regras da produção de conteúdo?


A comunicação, a própria construção da informação em si, deixou de ser racional para ser emocional. Ou, talvez, o standard de raciocínio tenha mudado, exigindo superlativos, adjetivações, inferências mediadas pela sensação). Nessa lógica, é preciso certa 'pirotecnia'1 para causar algum efeito: qualquer experiência de êxtase - seja consumista, ou de satisfação com o bem ou mal alheios, ou especulativo, ou sensível, etc.
O alcance de qualquer coisa mediada por tecnologia digital é facilmente mensurável, os próprios sistemas apresentam dados e números de acesso, compartilhamento e interação. Assim, como tem acontecido em outros meios comunicacionais (como o editorial de livros, por exemplo), o critério mercadológico de seleção de produtos de comunicação que tem sido mais usado consiste em aproveitar, ou reaproveitar, aquilo que já está “estourado”, que já repercutiu ou viralizou, cujo retorno já está, portanto, garantido.


3. Fake News


Mesmo no âmbito da comunicação profissional é visível o advento do momento (talvez uma era) da pós-verdade. Um exemplo grotesco é o caso da falsa entrevista com supostos integrantes do PCC no programa do apresentador Gugu Liberato:
No dia 7 de setembro de 2003 o apresentador Gugu Liberato exibiu em seu programa a gravação de uma entrevista, realizada pelo repórter do Programa do Ratinho Wagner Maffezoli, de dois supostos criminosos do PCC.
No vídeo, eles ameaçavam José Luiz Datena, Marcelo Rezende, o prefeito de São Paulo, o comentarista de futebol Oscar Roberto Godói. Apresentaram até uma arma. Ainda disseram ter sido os responsáveis pela tentativa de sequestro do padre Marcelo Rossi.
Tudo mentira. Um dos líderes do PCC chegou a telefonar para Marcelo Rezende contestando que os entrevistados pertencessem à facção. A arma ostentada era de Hamilton Tadeu dos Santos, que trabalha na produção do SBT.
Todos os ameaçados se insurgiram contra a reportagem. Oscar Roberto Godói ganhou na Justiça direito a uma indenização de 250 mil reais (do valor ainda caberia recurso). A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a falsidade, que foi confirmada. O programa do Gugu ficou uma semana fora do ar e os responsáveis, incluindo Gugu, foram indiciados.
Nesse contexto, a mídia concorrente explorou ao máximo o erro do programa, que passou a procurar meios jurídicos para evitar a superexposição. O programa perdeu, mas muitos ganharam com a crise alheia.
O ano 2012 talvez tenha sido o auge do então chamado Jornalismo Mentira no Brasil. Alegando, em sua defesa, serem de sites humorísticos, jornalistas criavam notícias absurdas e boatos, aparentemente sem qualquer problema de consciência. A questão é que não dá para controlar o caminho da notícia, ela extrapola o site original e vai sendo repassada como verdade até que alguém faça o caminho inverso e descubra que era “brincadeira”.
Benedict Carey, do New York Times, em artigo2 de 2017, disse que “os algoritmos das redes sociais funcionam, de certa maneira, como a seleção evolucionária: a maioria das mentiras e dos rumores falsos não se espalha, mas os raros que possuem ‘mutações’ atraentes de mitos urbanos encontram tração psicológica e então se tornam virais”. Talvez ele seja muito otimista, pois, ao que parece, não é uma minoria de boatos que se espalha, mas a maioria.
Nos últimos anos a pressão – jurídica (através das inúmeras ações pedindo indenização por danos morais) e dos próprios pares (profissionais de comunicação com uma visão ética tradicional e conselhos de classe) – fez com que um maior cuidado3 para lançar mentiras fosse tomado (notícias não assinadas, sites com domínio no exterior, agências somente virtuais, etc.) sem, no entanto, diminuir a ocorrência do problema.
Em 29 de setembro de 2012 o jornalista Nelito Fernandes, do site de humor O Sensacionalista, criou a notícia falsa “Casal de São Paulo batiza o filho como Facebookson e causa polêmica no mundo”. A notícia viralizou e foi replicada por jornais reais, como o “Alagoas 24 Horas” e “O Impacto”, da Paraíba.
Mariana Figueiras, em matéria publicada em 2012 no O Globo, intitulada É Tudo Mentira, falou do caso Facebookson e trouxe mais alguns exemplos:




Em julho do ano passado, o vídeo “Camelô vende kit para fabricar falsos mendigos no Centro do Rio” foi debatido, como se fosse real, em programas de rádio. Antes disso, em abril, a tirada “Angela Bismarchi anuncia que vai implantar o terceiro seio” virou ma reportagem na Rede TV!. Em 2010, suposta notícia “Mulher engravida assistindo a filme pornô 3D” foi publicada no português “Diário de Notícias” e até no conceituado site de tecnologia Gizmodo, que logo depois retirou o link do ar.




Rafael Gustavo Neves, editor do jornal real “A Gazeta do Agreste” criou – após ver a repercussão de uma brincadeira que postou (mais de um milhão de visualizações), dizendo que o bilionário Mark Zuckerberg não queria que nós, pobres tupiniquins, “orkutizássemos” seu reino azul-lavanda – um site de humor declarado, o G17, para chamar atenção para seu jornal real, o “Gazeta do Agreste”. A motivação? Disse ter percebido que só notícias curiosas têm muitos acessos.


4. Celebridades e as crises auto-infligidas


Em um âmbito mais particular, das celebridades (consagradas ou instantâneas), um outro fenômeno chama a atenção: a criação deliberada de notícias e flagrantes falsos, pelas suas próprias assessorias de comunicação. Vale tudo para aparecer. “Celebridade requer presença ativa na mídia [...]. Existem então alguns pré-requisitos para chegar lá, e o principal deles é não ter medo do ridículo.” (ARANTES, 2009, pág. 15). Essas falsas crises de imagem são estratégicas e seguem uma lógica maquiavélica do 'crie a crise para se manter no imaginário', por que leitores, expectadores, ouvintes, internautas (toda gente, de forma geral) adoram um enredo, a polêmica. Plantada a querela, a assessoria passa a gerir a crise que criou, de modo a vitimizar e manter em evidência seu assessorado pelo maior tempo possível, revertendo toda a notoriedade positivamente.
Talvez o exemplo mais comum do emprego desse tipo de artifício pelas celebridades belas, que estão com a imagem meio fria, seja a história do vazamento de nudes (muitas vezes com fotografias tratadas, com qualidade de estúdio). O modelo Paulo Zulu disse ter mandado, por erro, suas fotos íntimas para as redes sociais. A apresentadora americana Kim Kardashian já faz até questão de que suas imagens circulem. E o flagrante da troca de roupa de Jéssica Lopes (participante do reality show “Casa Bonita”, do Multishow), no aeroporto de São Paulo, dentro do carro e de porta aberta? É claro que os envolvidos e suas assessorias negam que foi de propósito, mas todas as histórias têm inconsistências que levam a indícios de que foi tudo preparado. Celebridades amam suas carreiras e sabem (suas assessorias também) que estão sempre vigiadas e que em todos os lugares existe gente querendo devassar sua intimidade, ou seja, estão cientes de que estão superexpostas e precisam resguardar sua imagem muito mais do que as pessoas não famosas. Seria muita ingenuidade acreditar que se descuidam tanto com algo tão básico, a exposição de cunho sexual – que sempre gera destaques na mídia.
É comum quem fala de celebridades fazer uma distinção entre celebridade consagrada pelo trabalho sério e celebridade instantânea, que aconteceu por acidente (um vídeo íntimo que vazou na internet ou o namoro com alguém famoso, por exemplo) e cujo trabalho é se manter nos assuntos do dia. Há assessorias para os dois tipos de perfil. Não que algumas celebridades consagradas que estão em baixa às vezes não se valham dos expedientes das instantâneas, contando com todo o suporte e planejamento de suas assessorias.
Danilo Faro assessora celebridades consagradas (Tiago Abravanel, Rodrigo Faro). Cacau Oliver assessora celebridades instantâneas, como Andressa Urach, Joana Machado e a “Peladona de Congonhas”. Em entrevista para o site R7 eles falam um pouco de seu trabalho de assessoria:
O projeto de Oliver para fama demora de três meses a um ano. E, para isso, haja paparazzo de plantão para flagras, roupas coladas nos aeroportos, mudar o nome para deixar mais vendável, maquiagem pesada logo pela manhã e, ops!, uma foto comprometedora em que a assessorada mostra demais. Na agência de Faro, o trabalho é divulgar seus clientes em veículos certeiros, dar conselhos ao assessorado sobre qual campanha fechar contrato, em que evento ir e, até mesmo, opinar no comprimento das roupas das atrizes. [...]Tenho cuidado para que eles não passem a imagem errada. (PERES, 2013).


Falando da crises de conveniência, armadas como estratégia de projeção, há casos em que é mais difícil entender como determinadas fakes podem ser vantajosas para os assessorados. Mas tudo é questão de ver em um nível abaixo do 'circo' apresentado: é o caso de cantores que têm sucesso desde a infância com músicas pop e que, de repente, querem partir para uma carreira de roqueiros, por exemplo. Para desvencilharem-se daquela imagem 'boazinha', associada à sua trajetória, são flagrados em brigas forjadas, ou pichando muros, ou usando drogas, etc. Têm que ter a representação de rebeldia que se espera deles.
As razões para tal comportamento são as mesmas que levam, por exemplo, alguns jovens condenados criminalmente a usar tornozeleira eletrônica a andarem de bermuda de modo a ostentar o “assessório” como um troféu. Se a imagem, para o público geral é negativa, é adequada para certos públicos que quer atingir, passando a impressão de forte, perigoso, etc. A ideia é trocar a macro-opinião negativa pela positiva do nicho em que estão inseridos.
Sobre o consenso social tácito acerca da 'necessidade' da construção da imagem pessoal ideal – ainda que falsa:
Goffman, em seu livro A Representação do Eu na Vida Cotidiana, demonstrou como os atores da vida social são levados a representar os papéis que deles se espera e que há uma certa polícia dos costumes que rechaça aqueles que trazem discursos discrepantes. […].
Nesse jogo não há ética, vale a roupa falsificada, os óculos emprestados, tirar foto no carro do vizinho. […]. (RODRIGUES, 2018)


E, logicamente, inventar ou aumentar histórias, criar cenas, montar flagrantes.
A imagem em si representa um certo tipo de capital (Cf., nesse sentido, o livro Capital Erótico, de Catherine Hakim). As redes sociais, mais que outros meios, facilitam a hiperexposição e o alcance – sem filtro ou censura – da voz individual, estimulando o sonho da celebrização (ainda que por “15 segundos de fama”) ou a permanência, a todo custo, da situação de celebridade já alcançada.
Qualquer polêmica ou bizarrice ‘vende’. Quem depende de mídia não pode apresentar rotina. Nisso, vale até aparecer “se dando mal”. Antiético? Até aí, não! Mas quando se passa a inventar histórias, enganando o público, sim! Porque é diferente inventar, por exemplo, um roteiro de filme, uma ficção literária, uma peça de teatro: embora as pessoas ‘entrem’ na história, não estão sendo enganadas, sabem que é invenção, compactuam conscientemente com uma ilusão.


5. Ponderações éticas


Redações de jornais, Assessorias de comunicação, Agências publicitárias, etc., são empresas compostas por profissões formais, representadas por conselhos ciosos pela boa imagem de seu segmento. Hoje, os indivíduos têm por sobrenome a profissão e cargo que ocupam: “Fulano, advogado sênior da...”, ou seja, ações alheias que denigrem seu ofício os atingem, consequentemente. Assim, no âmbito do assunto em discussão, quem cria incêndios para, em seguida, ter que apagar, está prestando um desserviço, ocupando o tempo e os recursos dos interessados (de boa fé) de forma inútil, socialmente falando. ‘Queimam’ o conceito que as pessoas têm de uma profissão, o que atinge diretamente todos os profissionais da área.
Aceitar uma era da pós-verdade é dizer que a verdade simplesmente deixou de ter valor e que a realidade pode ser apenas virtual, não precisa ser fática. É tomar o imaginado por concreto, como acreditar na fantasia que se veste ou construir para si uma casa de tijolos de fumaça. É preciso puxar o “freio de emergência”, de que falava Turke (2010). Fugir da realidade até pode ser terapêutico, mas no mundo real as pessoas têm fome real - de comida, cultura, afeto, informação, respeito, etc. –, não dá para perder tempo brincando com o que é sério. Toda profissão tem uma função social. Se, pelo menos os profissionais (de comunicação), resgatarem essa consciência, muito já terá sido feito.


Notas:

1 No sentido foucaultiano mesmo, de sempre pôr um “mas” diante de uma afirmação, axioma ou dogma, futricando e conjecturando, criando um círculo interminável de mexericos e tagarelice, estendendo o fio dos argumentos além dos limites, até desconstruir o objeto da discussão. Desconstruído o ponto pelo desgaste, e sem deixar qualquer proposta de construção de alternativa, simplesmente passa-se para o próximo alvo. A crítica, a polêmica, é que protagonizam (porque causam efeito).

2 Cf. CAREY, Benedict. Psicologia explica circulação de ‘fake news’, dizem especialistas. Folha de São Paulo. 28 out. 2017.

3 Um jogo, lançado pela Universidade de Cambridge em 20 de fevereiro de 2018, chamado fakenewsgame.org, estimula estudantes a criar boatos e notícias falsas para, com essa experiência, aprender a combatê-los melhor. Como justificou Sander van del Linden, diretor do Laboratório de Tomada de Decisões da Universidade, "Se você sabe como é estar na pele de uma pessoa que tenta ativamente te enganar, sua capacidade de perceber e resistir a tais técnicas aumenta". É o que ele chama de “teoria da inoculação”.



Referências

ARANTES, Marcelo. A antietiqueta dos novos famosos: Guia para uma celebridade instantânea. Rio de Janeiro: Frutos, 2009.

CAREY, Benedict. Psicologia explica circulação de ‘fake news’, dizem especialistas. New York Times. Folha de São Paulo. 28 out. 2017. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/10/1931213-psicologia-explica-circulacao-de-fake-news-dizem-especialistas.shtml> . Acessado em 03 mar. 2018.

DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Projeto Perifeira, 2003. Disponível em: <http://www.cisc.org.br/portal/biblioteca/socespetaculo.pdf> . Acessado em 02, mar. 2018.

FOUCAULT, Michel. Eu Sou Um Pirotécnico. In: POL-DROIT, R. ; FOUCAULT, M. Entrevistas. São Paulo: Graal, 2006, p. 67-100. 

GOFFMAN, Erving. A representação do Eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes , 1985.

HAKIM, Catherine. Capital erótico: Pessoas atraentes são mais vem sucedidas. A ciência garante. Rio de Janeiro: Best Seller, 2013.

PERES, Thalita. Subcelebridades X celebridades: entenda como se cria a imagem pública de um famoso – Aassessores explicam como aconselham seus clientes famosos para conseguir um lugar ao sol. R7. 01 set. 2013. Disponível em: <https://diversao.r7.com/tv-e-entretenimento/subcelebridades-x-celebridades-entenda-como-se-cria-a-imagem-publica-de-um-famoso-09062017> . Acessado em 04 mar. 2018.

RODRIGUES, Juliano Barreto. Ostentando o Ouro de Tolo. Coletivo sem Ponto. 2015. Disponível em <http://coletivosemponto.blogspot.com.br/2015/03/ostentantdo-o-ouro-de-tolo.html> . Acessado em 02 mar. 2018. 

ROSA, Mário. A Era do Escândalo. São Paulo: Geração Editorial, 2013.

TURCKE, Christoph. Sociedade Excitada: Filosofia da sensação. Campinas: Ed. Unicamp, 2010.



Resumo
O texto, um artigo de opinião, trata das Fake News (notícias falsas), dentro do contexto filosófico de Pós-verdade que, segundo muitos estudiosos dos fenômenos atuais de comunicação, caracteriza nossa interlocução contemporânea, ultramediada pela tecnologia. Nessa perspectiva, especifica-se o tema fechando o foco sobre as crises de imagens auto-infligidas: crises criadas por notícias ou flagrantes, “montados”, pelas celebridades e suas assessorias, com o fim de manter a celebridade na mídia a todo custo. Esse fenômeno é tratado como reflexo do deslocamento da titularidade da comunicação midiatizada - dos órgãos para os usuários - consequência das redes sociais e das outras formas de interação via internet e tecnologia mobile. Por fim, após apresentar exemplos e comentários, são feitas ponderações éticas sobre os profissionais de comunicação, principalmente as assessorias de celebridades, para justificar a necessidade de “puxar o freio de emergência” com o fim de garantir o respeito à função social das profissões de comunicação.

Palavras-chave
Crises de imagem; Fake News; Pós-verdade; Assessorias de Comunicação; ética profissional


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