FADO
(Para Jasminny Rodrigues da Costa Santos)
Juliano Barreto Rodrigues.
Não podemos te obrigar a nada.
Mas, no momento em que mostraste,
Em um poema,
A alma desnudada,
Obrigaste a ti mesma.
Abriste uma caixa que não pode ser fechada.
Nem importa se de maravilha ou de Pandora.
O que flui daí não te pertence mais.
Não te tornas responsável por aquilo que cativas?
Poetisa sois!
Mais que isso, és toda poesia.
Teu peito já abriu,
Isso é coisa que não fecha.
Então, se assuma.
Tua palavra não é mais sua.
Salte!
Solte essa louca na rua.
querendo ou não, Jasminny, seus versos já estão além, pq versos são animais alados, como diz o poeta White.
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