Juliano Barreto Rodrigues.
Meio cheio, meio vazio
Na verdade...
Muito cheio de tudo,
Muito vazio por dentro.
Eu que gozei todos os gozos éticos
que pude,
(Que nunca economizei nesse sentido)
Ainda acho que poderiam ter sido
muitos mais.
Continuo vivendo aquela insatisfação
gritante
Da primavera da vida.
Nada de bom me basta,
Quero overdose de prazer,
Repetir indefinidamente os êxtases...
Todos os belos êxtases que tive
E experimentar muitos mais.
Sou saco sem fundo,
Buraco negro.
Devoro!
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