"O asno de ouro de Maurizio" (Cattelan), com moedinhas de chocolate: “ |
PLIM
Juliano
Barreto Rodrigues
Desviante.
Um outsider a
la Colin Wilson.
Cínico
emblasesado e a mil por hora.
Típico
desatipado.
Distópico,
Atópico
social,
Nietzsche-foucaut-bukowskiano,
E
etcetriante.
Às
vezes, Mallarmético silente,
Apontando
sentido no branco da página.
Gênio
encouraçado,
Retrato
de barro
criado
por divinas
mãos.
Queimado
em forno tosco,
Mas
ainda um ás.
Derridamente
obscuro.
Asno
de Apuleio
Retrato
divino com
pés de barro.
Intitulado
em ouro, mas nem menos asno,
Nem
menos homem,
Nem
menos ás.
Vituperante
gárrulo,
A
vociferar contra desimportâncias
E a
pouco se importar com o 'relevante'.
Obsceno!
De
dentro da sua fantasia de invisível,
Protubera
dardos, jacta desaforos aos quatro ventos.
Figurinha
estranha...
(Essa
no espelho).